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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Após 200 anos, Joaquim Pinto de Oliveira, escravizado durante o século XVIII, é reconhecido como arquiteto da Catedral da Sé



Joaquim Pinto de Oliveira, conhecido como Tebas, foi responsável pela reforma da antiga Catedral da Sé, demolida em 1911, e de outras obras emblemáticas da arquitetura paulistana. Quando jovem, ele foi escravizado por Bento de Oliveira Lima, que morreu antes da conclusão da reforma da antiga Catedral da Sé. Endividada, a família do mestre de obras vendeu Tebas para a Igreja. Tempos depois, ele processou a viúva de Lima, ganhou a causa e conquistou sua alforria aos 58 anos, mas seguiu trabalhando como arquiteto até o fim da vida.

Tebas havia nascido em Santos. Com grande talento na arte da cantaria, que consistia em talhar pedras para serem usadas em construções, ele foi responsável pelo primeiro chafariz público da capital paulista, localizado onde hoje existe a rua Direita. Desde 1886, a peça não se encontra mais no local, tendo sido retirada após o processo de canalização de água.

Apenas em 2018, ele teria sido reconhecido como arquiteto pelo Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (Sasp). Falecido em 1811, aos 90 anos, sua história é resgatada pelo livro “Tebas: Um Negro Arquiteto na São Paulo Escravocrata“, lançado em 2019 pelo jornalista Abilio Ferreira.

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